Pachita, nome pelo qual ficou conhecida Bárbara Guerrero, foi uma das mais enigmáticas e famosas curandeiras do México no século XX. Sua história mistura elementos de misticismo, mediunidade e relatos de fenômenos paranormais que desafiaram a medicina e a ciência de sua época.

Origens e Vida

  • Pachita nasceu como Bárbara Guerrero por volta de 1900, em Hidalgo del Parral, no estado de Chihuahua, México.
  • Desde criança, demonstrava dons sobrenaturais, como prever acontecimentos e ouvir vozes que, mais tarde, acreditava serem de entidades espirituais ancestrais, especialmente do último imperador asteca, Cuauhtémoc.

Práticas e Fama

  • Mudou-se para a Cidade do México, onde passou a atender pessoas em seu apartamento, conhecido como “Casa das Bruxas”.
  • Ganhou notoriedade por realizar supostas cirurgias psíquicas, utilizando uma faca de cozinha velha para abrir o corpo dos pacientes, retirar órgãos doentes, materializar novos órgãos e fechar os cortes sem deixar cicatrizes ou usar qualquer tipo de anestesia ou pontos.
  • Atendia pessoas de todas as classes sociais, nunca cobrava pelo atendimento e usava doações para ajudar necessitados.

Fenômenos e Relatos

  • Durante os rituais, Pachita entrava em transe e sua voz e comportamento mudavam, como se fosse incorporada pelo espírito de Cuauhtémoc, a quem chamava de “irmão”.
  • Testemunhas afirmam ter visto órgãos sendo materializados em suas mãos e cortes se fechando instantaneamente após os procedimentos.
  • Entre os casos mais famosos, há relatos de cura de doenças consideradas incuráveis, inclusive de pacientes em estado terminal.

Relação com a Ciência

  • O neurocientista mexicano Jacobo Grinberg estudou Pachita durante anos. Inicialmente cético, Grinberg não conseguiu provar fraude em suas práticas e desenvolveu a teoria sintérgica, sugerindo que Pachita teria acesso a um campo de consciência capaz de alterar a realidade.
  • O desaparecimento misterioso de Grinberg pouco antes de publicar seus estudos sobre Pachita alimentou ainda mais o mistério em torno dela.

Legado

  • Pachita faleceu em 29 de abril de 1979, mas sua história permanece viva, sendo tema de estudos, livros e documentários. Seu antigo apartamento continua sendo um ponto turístico para interessados em fenômenos paranormais e misticismo mexicano.
  • Ela é lembrada como uma das maiores curandeiras e xamãs do México, cercada de relatos de milagres e mistérios que nunca foram totalmente explicados.

“Pachita, a curandeira, ficou conhecida mundialmente pelos seus feitos milagrosos, inclusive algumas fontes afirmam que em alguns casos ela podia até mesmo viajar para o futuro ou para o passado por alguns minutos para se certificar de alguma coisa importante…”

Comparação com Outras Curandeiras Mexicanas

Embora Pachita seja frequentemente comparada a María Sabina, outra famosa curandeira mexicana, suas práticas eram distintas: enquanto María Sabina era conhecida pelo uso cerimonial de cogumelos alucinógenos, Pachita era famosa pelas cirurgias espirituais e materializações.

Curandeira Prática Principal Reconhecimento
Pachita Cirurgias psíquicas e materialização de órgãos Fama nacional e internacional, estudada por cientistas
María Sabina Uso ritualístico de cogumelos alucinógenos Referência mundial no uso de enteógenos

Conclusão

Pachita permanece uma figura emblemática do misticismo e da medicina alternativa mexicana, cuja vida e feitos continuam a fascinar estudiosos, curiosos e buscadores do inexplicável.

Para mais informações, confira o vídeo abaixo que explora a história de Pachita:

Documentário sobre Pachita e suas práticas.
Publicado em 28 de junho de 2025 | Por Blog do Paranormal