Artur Berlet – Abdução Alienígena em Sarandi-RS
Artur Berlet, um tratorista de Sarandi, no Rio Grande do Sul, protagonizou um dos casos mais intrigantes da ufologia brasileira. Em 14 de maio de 1958, ele relatou ter sido abduzido por extraterrestres e levado ao planeta Acart, a cerca de 65 milhões de quilômetros da Terra. Sua experiência foi detalhada em seu livro *Os Discos Voadores – Da Utopia à Realidade*, que se tornou referência no estudo de casos ufológicos.
Artur Berlet
A Experiência de Abdução
Na noite do incidente, por volta das 19h, Berlet estava retornando a pé para Sarandi após perder o ônibus. Enquanto caminhava próximo à fazenda de Dionísio Peretti, avistou uma luz estranha no matagal, a cerca de 200 metros da estrada. Movido pela curiosidade, aproximou-se e encontrou um objeto circular com cerca de 30 metros de diâmetro, descrito como duas bandejas sobrepostas. Antes que pudesse reagir, foi atingido por um intenso jato de luz e perdeu os sentidos.
Ao recobrar a consciência, Berlet estava em uma espécie de leito hospitalar cercado por seres altos, com pele clara e cabelos cor de palha. Apesar de tentar se comunicar em vários idiomas, as criaturas inicialmente não responderam. Ele foi levado para fora da nave e percebeu estar em uma cidade estranha, com edifícios altos e coloridos. Sentiu uma leveza incomum no corpo e notou diferenças gravitacionais.
Vida no Planeta Acart
Durante os oito dias em que permaneceu em Acart, Berlet observou que os habitantes eram muito semelhantes aos humanos, mas mais altos. Ele foi alimentado com carne e pão e teve contato com tecnologias avançadas, incluindo dispositivos semelhantes a videofones — algo futurista para a época. Um dos habitantes revelou que ele estava no planeta Acart e explicou aspectos da vida local.
Berlet descreveu Acart como um planeta organizado e tecnologicamente avançado. Ele testemunhou práticas sociais e científicas que só seriam compreendidas décadas depois na Terra. Seus relatos incluem detalhes sobre a estrutura social dos acartianos e sua visão sobre a Terra a partir do espaço.
A experiência de Artur Berlet no planeta Acart é uma das mais fascinantes narrativas ufológicas brasileiras. Aqui estão os principais detalhes:
Abdução e Chegada a Acart
– Abdução: Em 14 de maio de 1958, Berlet foi abduzido enquanto caminhava perto da fazenda Dionísio Peretti em Sarandi, RS. Ele se aproximou de uma luz estranha e foi atingido por um jato de luz que o fez perder os sentidos.
– Chegada a Acart: Ao recuperar a consciência, encontrou-se em um leito tipo cama hospitalar na nave espacial. Foi levado para fora da nave e percebeu estar em uma cidade estranha com edifícios altos e coloridos.
Experiências no Planeta Acart
– Encontro com Acorc: Um dos seres, chamado Acorc, serviu como guia durante sua estadia. Acorc falava algumas palavras em alemão (“Deutsch?”), o que permitiu que Berlet começasse a entender onde estava.
Acorc foi um ser extraterrestre que desempenhou um papel crucial na experiência de Artur Berlet durante sua viagem ao planeta Acart. Ele atuou como guia e anfitrião, facilitando a comunicação e a compreensão das tecnologias e da sociedade acartiana.
– Comunicação: Acorc falava algumas palavras em alemão, o que permitiu uma forma básica de comunicação com Berlet, pois este era descendente de alemães e falava fluentemente o idioma.
– Função: Ele serviu como cicerone para Artur durante sua estadia em Acart, explicando as coisas que via e respondendo às suas perguntas.
Papel na Viagem
– Guia Turístico: Acorc levou Berlet para visitar várias cidades em Acart, mostrando-lhe avanços tecnológicos significativos e aspectos da vida social dos acartianos.
– Preparação para Partida: Durante a viagem de volta à Terra, Acorc acompanhou Berlet na nave espacial. Ele forneceu uma pílula que permitiria ao tratorista permanecer acordado durante grande parte do percurso.
Essas interações com Acorc foram fundamentais para que Artur Berlet pudesse entender melhor onde estava e o que estava acontecendo durante sua jornada no planeta Acart.
– Tecnologia Avançada: Observou tecnologias avançadas, incluindo dispositivos semelhantes a videofones e veículos voadores usados como transporte pessoal.
– Sociedade Acartiana: O planeta era governado por um sistema democrático onde o líder era eleito pelo voto popular. As fronteiras haviam sido abolidas há séculos, eliminando guerras e uso de dinheiro.
– Ambiente Natural: Sentiu diferenças gravitacionais significativas; notou água extremamente leve ao tomar banho; viu prédios residenciais com marquises para pouso das pequenas naves espaciais pessoais.
A principal mensagem que os acartianos transmitiram a Artur Berlet durante sua estadia no planeta Acart foi sobre o interesse deles na Terra, motivado pela superpopulação em seu próprio planeta. Eles não pretendiam invadir a Terra à força, mas sim esperar que os terráqueos se autodestruíssem em uma guerra nuclear. Após isso, planejavam ocupar o planeta sem violência e usar suas tecnologias avançadas para neutralizar a radiação nuclear e transformá-la em fertilizantes para revitalizar o solo.
Além disso, os acartianos compartilharam informações sobre sua sociedade utópica, onde havia um governo único sem fronteiras ou dinheiro. Eles trabalhavam coletivamente para o bem comum e tinham um padrão de vida elevado. A mensagem também incluiu detalhes sobre suas tecnologias avançadas e práticas sociais distintas das da Terra.
Essa comunicação foi facilitada principalmente por Acorc (ou Acorc Cat), que serviu como guia e intérprete durante a estadia de Berlet no planeta Acart.
O Retorno à Terra
– Preparação para Partida: Recebeu uma pílula que permitiria viajar acordado durante grande parte do percurso até a Terra. Só precisaria dormir nas zonas de turbulência magnética ou ao atravessar barreiras magnéticas planetárias.
Após oito dias em Acart, Berlet foi devolvido ao local onde havia sido abduzido.
Seguindo instruções dos extraterrestres, caminhou alguns passos para fora da nave antes dela desaparecer no céu noturno.
Foi deixado cerca de 5 km distante da cidade Sarandi na madrugada após quase dez dias no planeta Acart (de 14 a 23 de maio). Caminhou até casa seguindo as recomendações dos acartianos para evitar contato humano imediato após seu retorno.
Ao retornar à sua casa em Sarandi, ele permaneceu recluso por dias para recuperar as energias e organizar suas memórias.
Seu relato foi registrado em cadernos escritos à mão, sem margens ou pontuação. Em 1967, sua história foi publicada pela primeira vez em livro. Anos depois, Berlet participou de congressos internacionais sobre ufologia, incluindo uma apresentação na Alemanha em 1972.
Legado
A história de Artur Berlet continua sendo um marco na ufologia brasileira. Em Sarandi, um monumento em forma de disco voador foi construído em sua homenagem na Praça da Cidadania Arduíno Saretto. Seu caso é amplamente debatido por pesquisadores e entusiastas do paranormal como um exemplo fascinante de contato extraterrestre.
Essa narrativa permanece viva tanto pela riqueza dos detalhes quanto pela coragem de Berlet em compartilhar sua experiência com o mundo.